A espera é o que mata
Sentado, vejo o mundo seguir
Borrões sem sentido
Parado, espero o tempo passar
Me escoro na janela do carro
Escorro para dentro de mim
De olhos fechados corro
Para dentro dos pensamentos
Para mil imagens
Imaginárias paisagens
Momentos de passagem
Minha solitária viagem
Até seu colo suave
Ouço então o canto das aves
O coração acelera
Um barulho me traz de volta a espera
Volto ao carro parado
Volto a realidade em movimento
Quase impaciente ainda aguardo
O encontro com teu afago
Lentamente volto a
imaginar
Meus pensamentos a navegar
Nesse lago imenso e parado
Te quero agora ao meu
lado
Quero arrepios e tensões
Ligar algo em nossos corações
Tenho pressa pra
viver
Tenho urgências para
resolver
Você chega e nada mais importa
Deixo em paz essa rima torta
Agora é sentir delírio de nós dois
A noite vai ser o delírio que somos nós
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