Pranto

Me entregou um mar em gotas,
com alguns soluços e em pequenos rios
que escorriam dos olhos.
Um profundo mar de tristeza.
De incerteza.
De uma beleza pálida e inviolável.
Teu pranto não era por mim,
muito menos era por ti.
Não era por ninguém.
Era só a necessidade,
era vontade,
era incontrolável e tinha que sair.


Comentários

Postar um comentário