O vento joga seus cabelos para longe
Os pensamentos vão mais além
Vão para um lugar distante, vão para dentro dele.
Da beira do abismo ele olha para o horizonte e se reconhece
Um tolo que está na beira de tantas coisas
Na beira do penhasco, da viagem, de si mesmo
Tanto ainda por andar,
Tanto por saber,
Tanto por se tornar
E é só o começo
Artista de sua própria vida
Faz graças com as desgraças e bonanças
Faz malabares das suas emoções
Joga para cima lágrimas, sorrisos, pesares, amores
Tudo que já viveu, tudo que já andou, tudo que já sentiu
E é só o começo
Na sua frente, uma neblina de confusão que esconde o caminho
Ele não sabe o que virá
Atrás, uma estrada torta e única,
Composta pelas escolhas que o trouxeram até ali
Até a beira de si, até a beira de tudo
E é só o começo
Continua uma criança tola que carrega flores mortas
Assombrado pela distância que cria a cada passo que dá
Extasiado por construir seu próprio destino
Deixa-se guiar pelo instinto até o limite
Até que o erro o alcance e ele caia e se erga e continue
E é só o começo
Uma revoada de sentimentos no peito
Incontáveis lembranças na bagagem
(que não é grande, nem pequena, é do tamanho de seu ser)
Tentativas incomensuráveis de viver
De se entender, de seguir adiante
Tudo o que ele é, está naquele primeiro passo
Que é só o começo de tudo o que virá
É, realmente, muito o que sempre há pela frente.
ResponderExcluirA jornada é longa.
Beijos! ;)
Blog: *** Caos ***
Muito longa, mas não temos como deixar de trilhar :)
Excluirbjus e obrigado pela visita