Numa estrada trovão

Ei menina! Larga esse livro que já cansou de ler e pega a minha mão
Se entregue aos meus braços que te querem.
Deixe tua vida simples ser guiada pelas asas do destino
E vamos sentir o mundo correndo pelas estradas.
Deixemos este lugar com a maior potência que esta máquina consegue andar.
Vamos pegar a estrada e deixar que o motor abaixo do capô
Nos leve para o infinito do mundo
Iremos rumo ao desconhecido, ao novo!

Seguiremos por dentro das entranhas dessas cidades até alcançar a plenitude da vida.
E não será fácil chegar ao topo, mas teremos um ao outro
E assim passaremos por estradas e estradas e mais estradas e seremos felizes!

Deixemos a capota e os vidros baixos para,
Sentirmos tudo o que esse mundo tem a nos oferecer
Desde aos doces pingos de chuva, até o suave balanço do cabelo ao vento de primavera,
Teremos a chance de aproveitar essas e tantas outras coisas que ainda desconheço
Mas que quero descobrir milhões de vezes com você na carona.

Venha! De esses passos da sua varanda até meu carro e
Jamais volte a deixar os pés presos pela comodidade
Apartir de agora os deixe livres para que possa correr pela tempestade
Em meios a relâmpagos, para então subir numa estrada trovão
Ultrapassar as nuvens negras e nebulosas da incerteza
E chegar ao sublime céu azul da vida...

Venha que o mundo é grande e só vale a pena conhecê-lo
Se for de perto e com você mais perto ainda.