
Na escuridão, a calmaria.
No quase silêncio, a tranquilidade.
No céu negro, estrelas brilhantes.
Abaixo delas, alguém perdido.
Ao longe, o barulho da cidade.
No chão, garrafa e pedras.
Na garrafa, o vinho.
Nas pedras, a mochila.
Tão perto, o sussurro do vento
Uma cabeça cheia.
Problemas e soluções.
Perguntas e respostas
O tempo passa, as coisas caem.
Das mãos, o escudo.
Do rosto, a máscara.
Dos olhos, a lágrima.
Das costas, o mundo.
Agora está nu.
Sem preocupações, sem culpa,
Sem idéias, sem luta.
Só o silêncio, a escuridão,
O vento e o vazio
Perdido, me encontro.
Sem opções, decido.
Renovado, sorrio.
Sem demora, eu sigo.
Parabéns a você Trovador!
ResponderExcluirQue jogo de versos, palavras e sentimentos... "Das mãos o escudo, do rosto a máscara..."
Tua forma de expressão muito me agrada. Me surpreende a cada novo texto e me encanta.