duas forças se enfrentam.
Uma é antiga e vem acompanhada de um sentimento grande e
poderoso. Sentimento esse que é tão importante na minha vida. Essa
força não é sempre justa. Sei que, às vezes, suas ações são guiadas por um
egoísmo e brutalidade que vem do medo de perder e do desespero de proteger aquilo
que, pra ela, é precioso.
A outra é jovem. Ainda é pequena, não crescerá em tamanho,
mas sim em densidade. Sua presença traz um alívio, um raio de esperança. Ela
faz surgir algo que desejo há muito tempo... Será que é tudo aquilo o que
espero? Não quero, mas sem perceber vou depositando as minhas fichas em uma
promessa de felicidade não expressa.
Sua guerra é fria, dissimulada, não declarada. Seus ataques
indiretos tem precisão cirúrgica. Atingem onde dói e alguém sempre sai ferido. No
meio disso tudo, há os inocentes. Há os que nunca imaginaram uma guerra dessas.
Duas forças se enfrentam. Não haverá vencedores. Talvez só aconteçam
derrotas. Estou no meio e não sei o que fazer.
Os textos que mais tocam quem lê são os que tem um ar de "desabafo" do autor!
ResponderExcluirSem dúvida nenhuma esse teu texto/desabafo vem regado de verdade, a verdade daquilo que de fato é vivido e sentido.
Me identifico, confesso. Também vivo em uma dualidade terrível, me enfrento a cada momento. Impossível não me identificar com tuas palavras.
Um abraço e obriagada pela seua visita ao meu blog!