Antes estava seguro e acalentado pela sua presença. Não era necessária nenhuma palavra, nenhum pedido, tudo acontecia como devia acontecer. Tudo era sublime e aconchegante. O amor nos envolvia, nos movia, nos protegia. Ali era me refugio, meu lugar especial ao seu lado. Eu era único.
Até que o fatídico dia chegou.
Ao meu redor tudo começou a desmoronar. As coisas aconteciam rápido demais para mim. Todos os meus sentimentos foram substituídos pelo medo. Tudo acontecia tão rápido. Um turbilhão envolvia todo o que era precioso e o arrastava para um buraco onde nunca ousei chegar perto. Toda a minha vida mudava. Estava perdido em meio a uma tempestade, sem abrigo, sem conforto.
Sozinho.
Um grito agonizante veio a minha garganta, na esperança de alguém me ouvir. Na esperança de tudo acabar. Das coisas voltarem a ser o que eram. Gritei por minha vida. Gritei por ajuda. Só o que recebi foram bofetadas. Sem forças, desmaiei. Não sei quanto tempo se passou. Não tive coragem de abrir meus olhos. Não tinha forças e nem o equilíbrio necessário para levantar. Permaneci quieto e cerrei ainda mais minha visão.
O tempo passou e trouxe o conforto. Aprendi que nada seria como antes. Por mais que doesse, por mais que quisesse, nada voltaria a ser como antes. Uma inquietude se espalhava pelo meu frágil corpo. Não iria mais ficar acomodado. Não choraria mais por tudo que o passou. O que eu tanto amava tinha definhado e isso nunca ia mudar. Não vi outro caminho a não ser enfrentar o mundo.
Abri meus olhos.
No inicio vi somente a luz. Meus olhos se acostumaram aos poucos. Assim como eles terei que me habituar ao que me envolve agora. Estou pronto para redescobrir o que me cerca, como uma criança descobrindo o mundo.
Até que o fatídico dia chegou.
Ao meu redor tudo começou a desmoronar. As coisas aconteciam rápido demais para mim. Todos os meus sentimentos foram substituídos pelo medo. Tudo acontecia tão rápido. Um turbilhão envolvia todo o que era precioso e o arrastava para um buraco onde nunca ousei chegar perto. Toda a minha vida mudava. Estava perdido em meio a uma tempestade, sem abrigo, sem conforto.
Sozinho.
Um grito agonizante veio a minha garganta, na esperança de alguém me ouvir. Na esperança de tudo acabar. Das coisas voltarem a ser o que eram. Gritei por minha vida. Gritei por ajuda. Só o que recebi foram bofetadas. Sem forças, desmaiei. Não sei quanto tempo se passou. Não tive coragem de abrir meus olhos. Não tinha forças e nem o equilíbrio necessário para levantar. Permaneci quieto e cerrei ainda mais minha visão.
O tempo passou e trouxe o conforto. Aprendi que nada seria como antes. Por mais que doesse, por mais que quisesse, nada voltaria a ser como antes. Uma inquietude se espalhava pelo meu frágil corpo. Não iria mais ficar acomodado. Não choraria mais por tudo que o passou. O que eu tanto amava tinha definhado e isso nunca ia mudar. Não vi outro caminho a não ser enfrentar o mundo.
Abri meus olhos.
No inicio vi somente a luz. Meus olhos se acostumaram aos poucos. Assim como eles terei que me habituar ao que me envolve agora. Estou pronto para redescobrir o que me cerca, como uma criança descobrindo o mundo.
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